A dúvida do Carlos: prós e contra$ do acesso móvel a dados
Por Manuela Allain Davidson
Alguns comentários feitos aqui no MADPixel rendem bons posts. É o caso da dúvida lançada pelo Carlos Beuter no texto sobre o serviço bancário do BB por celular (31/07). Um detalhe, além do BB, há alguns dias vi que Itaú, Unibanco, Caixa Econômica e outros também já estão com sites de acesso por celular. Mas voltando ao Carlos, ele perguntou quanto custaria realizar uma simples transação como visualizar o saldo, por exemplo, e disse que o custo de tráfego de dados por Kbytes é o que o impede de comprar um celular mais avançado.
"Até o momento não procurei um celular com suporte a GPRS devido a estas e outras incógnitas. Quem sabe não vale a pena", declarou. Confesso que pra tentar dar uma resposta convincente ao Carlos tive que 'pedir ajuda dos universitários'. Então conversei com o Diego Rocha, um amigo da área de TI que trabalha com a Samsung, e ele garimpou para mim os dados que apresento agora.
A TIM, por exemplo, cobra R$ 15,73 por megabyte para clientes pré-pagos. Mas clientes pós-pago têm acesso a um pacote básico que custa R$ 5,99 por megabyte - tanto para transferência de dados por GPRS ou Edge, dependendo da área de cobertura. E quanto mais você usa, mais tem descontos. Há também a opção de estabelecer pacotes individuais onde 1 gigabyte vai custar R$ 149 (ou R$ 0,15 por megabyte). A Claro, como o Carlos adiantou em seu comentário, cobra algo em torno de R$ 6 por megabyte.
Agora, quanto vai custar para ler um email por celular ou checar o saldo nessa relação de R$/MB? A tabela abaixo, encontrada no site da TIM, dá uma boa idéia.
1MB = 1000KB e 1GB = 1024MB
E aí fica o consumidor de classe-média naquele dilema shakespeariano, usar ou não usar, eis a questão...
Para as operadoras, uma dica redundante: a oferta de pacotes mais acessíveis aumentaria consideravelmente a popularidade e uso do tráfego de dados - o que potencializaria bastante a faixa de lucro com o serviço.
Divagações pessoais: se as operadoras não investem na popularização desse serviço AINDA é provável que suas redes não tenham condições de suportar maior demanda... Mas vamos brincar de empreender, investir em banda larga sem fio e baixar o preço do serviço, porque com 92 milhões de usuários de celular no Brasil o retorno dos investimentos é garantido!
quinta-feira, agosto 31, 2006
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Um comentário:
Comentando...
Fora o custo, tem a velocidade, aliás, a lentidão de transfeência de dados e acesso.
Eu tenho GPRS, WAP, HTML, XHTML, JAVA, SYMBIAN, Oi, TIM, Pós-Pago, Tchau, Elma Chips, e até as batatinhas pra comer enquanto espero baixar os dados..... mas falta a paciência.
Esta não se compra.
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